Alamanda da Flor Grande (Allamanda cathartica)

  • Sarna

Da família das Apocynaceae, também conhecida como alamanda, dedal-de-dama, carolina, alamanda-amarela, buiussu, camendará, cipó-de-leite, comandara, orélia, quatro-patacas amarela, orélia-grandiflora, purga-dequatro-pataca, quatro-pataca, quatro-pataca-amarela, santa-maria, sete-pataca.

Trata-se de uma bonita trepadeira arbustiva, ornamental e lactescente com folhas verticiladas, ovais ou oblongas, acuminadas e glabras; suas flores, belíssimas, amarelo-citrinas ou alaranjadas, fasciculadas, axilares, campanuladas, constituem verdadeiro encantamento em quase todos os jardins do Brasil, onde a planta é cultivadíssima.

Aliás, na Europa, principalmente nas estufas da Inglaterra, uma única planta chega a produzir ao mesmo tempo mais de 300 flores.

Há a variedade hortícola Hendersonl.

Seu fruto é cápsula orbicular, comprimida, bivalve e contém poucas semente.

Partes utilizadas

A casca ou a seiva da casca.

  • Indicações específicas: Sarna

Propriedades medicinais

É usada contra a sarna; seu chá é útil como catártico; quando ministrado em dose mínima é excelente purgativo; porém emético violento quando em dose mais elevada e a sua decocção, juntamente com a casca, torna-se um purgante hidragogo muito enérgico, que também é eficaz contra os tumores do fígado e determinados vermes intestinais.

Quando ministrado em dose ainda maior, torna-se um vomitivo perigoso que causa diarreia. As flores e as raízes combatem as moléstias do baço.

É febrífuga, sendo que alguns autores negam-lhe essa propriedade.

Seu suco é útil nos casos de intoxicação saturnina, cólicas dos pintores ou cólicas de chumbo). O chumbo empregado no fabrico das tintas invade aos poucos o organismo humano, levando-o à intoxicação, às vezes mortal, o suco da alamanda é útil para esses casos.

  • Febrífuga

Princípios ativos

Toda a planta exsuda látex resinoso constituido por terpenóides e grandemente venenoso mas que, apesar disso, é medicinal por excelência, tem ação irritante e intoxicante. Possui alcalóides como a majdina, vinblastina e vincristina.

Contraindicações | Cuidados

A planta inteira é considerada tóxica , particularmente o látex (espécie de leite que sai de suas folhas) que tem os efeitos mais fortes.

Em alguns lugares, é utilizada para fins terapêuticos pelo seu efeito purgante.

Efeitos colaterais: A ingestão em excesso pode causar náuseas, vômitos, cólicas, diarreia e, consequentemente, desidratação.
Em alguns casos, os pacientes podem sofrer choques provocados pela perda de líquido no organismo.

História | Origem | Plantio | Habitat

A Alamanda um pesticida natural, Como a alamanda possui princípios tóxicos descobriu-se que é muito eficiente no combate a pragas de jardim, como cochonilhas e pulgões.

Origem: Nativa do Brasil da região da região costeira do norte, nordeste e leste do país, cultivada no mundo inteiro.

Plantio : Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil e com regas regulares. É perfeita para cobrir pérgolas, muros e caramanchões, mas deve ser tutorada inicialmente.
Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis.
Seu crescimento é moderado.
Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

Família

  • Apocynaceae

Outras informações

A Alamanda como um pesticida natural.

Como a alamanda possui princípios tóxicos descobriu-se que é muito eficiente no combate a pragas de jardim, como cochonilhas e pulgões.

Para isso pode-se fazer uma chá das folhas picadas com água quase fervente, deixar esfriar e com um aspersor borrifar as plantas atacadas pelas pragas. Não usar recipientes de uso para alimentos, colocar luvas na hora de cortar as folhas e esperar um dia sem sol ou após o entardecer.

Esta “chá” não deve ser aplicado antes de chuvas pois diluiria o veneno e nem guardado, pois as substâncias voláteis se perderiam e não haveria eficácia do produto.

Muitas vezes o ataque dos insetos é muito grande, nem todas as folhas foram atingidas e é necessária então mais de uma aplicação.

Referências

Diagnostico e Tratamento, Volume 3 - SBCM - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CLINICA MÉDICA. Editora Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2494-2.

DI STASI, Luiz Claudio, Clélia Akiko Hiruma-Lima - Plantas medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica - Editora UNESP, 2002.

LORENZI, Harri, Francisco José de Abreu Matos., Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas - Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2002. ISBN 85-867414-18-6. Página 56.

MONDIN, Cláudio A.,Lilian Eggers,Pedro Maria de Abreu Ferreira - Catálogo ilustrado de plantas: espécies ornamentais da PUCRS - EDIPUC-RS, Porto Alegre, 2010.

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