Alecrim do Campo (Baccharis dracunculifolia)
Planta da família das Asteraceae, também conhecida como alecrim-de-vassoura, carqueja, cilca, vassoura, vassoureira, vassourinha, o nome vassoureira é devido ao seu uso na produção de vassouras.
Herbácea de porte arbustivo, perene, ereta, com até 3 metros de altura, caule muito ramificado e ramos cobertos de lanugem.
Folhas lanceoladas, alternas, membranáceas e cobertas de glândulas, com 1 à 3 centímetros de comprimento e 3 à 5 mm de largura.
Flores esbranquiçadas, reunidas em vários grupos de inflorescências axilares, perfumadas.
Reprodução por sementes não sendo exigente nem com solo nem com água, resistindo à seca.
Partes utilizadas
Folhas, flores, ramos.
Indicações
Afecções febris, cansaço físico, debilidade orgânica, distúrbios gástricos, inapetência. Da resina dessa planta que se produz o própolis verde, sendo uma das principais fontes.
Modo de usar
Infusão ou decocção de 10 g de folhas e talos em ½ litro de água, tomar 2 xícaras ao dia.
Aromaterapia : Hidratante, amaciante e regenerador da pele.
Posologia:
Adultos: 5g de erva seca ou 10g planta fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de partes aéreas em infuso ou decocto até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12h sem casos de debilidade, cansaço, como purificador, tomar no chá frio.
Uma quantidade maior de infuso pode ser adicionada a água para banhos tanto de assento quanto gerais.
Crianças : tomam de 1/6 a 1/2 dose.
Propriedades medicinais
Aperiente, aromática, digestiva, eupéptica, febrífuga, tônica.
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Aromáticas
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Febrífuga
Princípios ativos
Nerolidol, espatulenol, glóbulo, palustrol.
Farmacologia
Tanto as espécies cultivadas como as selvagens fornecem um suco lactescente, usado em farmácia com o nome Lactucarium, que funciona como um opiáceo que garante seu efeito narcótico. Também age como analgésico e espasmolíta.
História | Origem | Plantio | Habitat
Planta da família das Asteraceae, também conhecida como alecrim-de-vassoura, indicada nos casos de Afecções febris, cansaço físico, debilidade orgânica, distúrbios gástricos, inapetência.
Família
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Asteraceae
Referências
Revista Árvore - Edição de julho a setembro de 2000. - Volume 24 - Número 3. - ISSN 0100 - 6762.
Revista Árvore - Edição de março e abril de 2002. Volume 26 - Número 2 - ISSN 0100 - 6762.
Bastide, Roger - O candomblé da Bahia: rito nagô - Companhia Editora Nacional, 1978.
BUNN, Karl., Glossário da Medicina Oculta de Samael Aun Weor., Editora Samael Aun Weor, 2012.