Amapá Amargoso (Parahancornia fasciculata)
É uma árvore lactífera, família da Apocynaceae que atinge até 20 metros de altura (raramente 35 metros), casca cinza clara, com fissuras horizontais e verticais, com látex branco.
Possui folhas opostas, lanceoladas de 4 à 6 centímetros, ápice arredondado e obtuso, margens inteiras, pecíolo de 2,5 à 5 mm de comprimento, inflorescência cimosas terminais, junto a flores brancas, muito perfumadas, cálice tetrapartido.
Indicações
Indicada para afecção pulmonar, asma, bronquite, estômago, sífilis, traumatismo, tuberculose.
Látex de amapá (Parahancornia fasciculata (Poir) Benoist, Apocynaceae): remédio e renda na floresta e na cidade
Propriedades medicinais
Planta cicatrizante (golpes, ferida), resolutivo de doenças graves, tônico.
História | Origem | Plantio | Habitat
Planta da família das Apocynaceae, rica em latex medicinal que possui propriedades cicatrizantes.
Origem : Norte da América do Sul, Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, no Delta do Amacuro e Brasil.
Família
-
Apocynaceae
Referências
Rapini, A., Koch, I., Kinoshita, L.S., Simões, A.O., Spina, A.P. 2010. Apocynaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro
“Amapá-amargoso” in “Madeiras Brasileiras”. Publicação eletrônica: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e Laboratório de Produtos Florestais – LPF
Shanley, Patrícia; e MEDINA, Gabriel. “Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica”. 2005: CIFOR, pg. 101
Gazel, M. “Parahancornia fasciculata (Poiret) R. Benoist” in “Le sentier botanique du campus de Kourou”. Publicação eletrônica: Groupement d Intérêt Scientifique pour la Recherche Forestière Tropicale en Guyane Français - SILVOLAB
Enciclopédia agrícola brasileira. Edusp, Volume 3, pg 154-155
Serra, Murilo; Shanley, Patricia; SILVA, Tadeu Melo da; FANTINI, Alfredo Celso; MEDINA, Gabriel da Silva; VIEIRA, Paulo Roberto. “Da floresta ao consumidor: ecologia, manejo e mercado do amapá amargoso Parahancornia fasciculata (Poir) Benoist no estado do Pará” in “Recent developments and case studies in ethnobotany.” Recife, Sociedade Brasileira de Etnobiologia, Núcleo de Publicações em Ecologia e Etnobotânica Aplicada, 2010, p. 213 – 231.