Hera (Hedera helix)
Planta ornamental, originária da Europa, de longa tradição medicinal e religiosa, bem como referência em histórias mitológicas.
Planta da família das Haraliaceae, também conhecida como hera inglesa, hera verdadeira, hera venenosa e hera europeia.
Arbusto trepador, com inúmeras raízes adventícias em seus longos ramos que se estendem pelo solo ou se apoiando em árvores e muros.
Folhas alternas, coriaceas, tri ou penta lobadas, muito decorativas.
Produz frutos que são comidos por certos pássaros,mas são tóxicos para seres humanos.
Partes utilizadas
Folhas secas.
Indicações
Celulite, úlceras, ferimentos, queimaduras, asma, bronquite crônicas (BALCH,63), celulite, laringite, hipertensão arterial, nevralgias, gota, escrofulose, ferimentos, reumatismo, neurites, feridas, úlceras, calos, hidrocefalias e convulsões de origem encefálica .
Propriedades medicinais
Analgésica, antiespasmódica, calmante, cicatrizante, estimulante, hidratante, lipolítica, vasodilatadora.
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Analgésicas
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Antiespasmódicas
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Calmantes
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Cicatrizantes
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Vermífugas
Princípios ativos
cido clorogênico, ácido fórmico, ácido hederotônico (1-12), ácido shikímico, ácidos terpênicos, hederacósido, hederina, hederosaponina, hederósido, hedrina, quercetina, rutina, sais minerais (iodo), sapogeninas e taninos.
Contraindicações | Cuidados
O uso interno somente com acompanhamento médico. Contraindicado para: gestantes, lactantes, crianças e portadores de hipertireoidismo. As bagas contêm substâncias tóxicas que provocam vômitos e podem afetar as mucosas e as células dos rins e do fígado.
Diarreia e vômito, pode provocar hemolise, irritação gástrica, excitação e estado febril. O uso externo prolongado pode levar ao aparecimento de dermatites.
Toxicologia
Planta tóxica em uso interno.
Farmacologia
Seu amplo leque de princípios ativos, exerce ação no sistema cardiovascular e outras atividades orgânicas. A presença de iodo também exerce função ativadora do metabolismo basal; Consideramos mais útil a investigação de suas possíveis ações externas: A irritação cutânea provocada pela hera favorece a cicatrização de feridas crônicas e úlceras varicosas; As saponinas agem na permeabilidade celular ativando a micro circulação sanguínea, diminuem a sensibilidade dolorosa dos nervos periféricos, justificando seu Uso externo em nevralgias. Também drenam os líquidos acumulados pela celulite no tecido conjuntivo, descongestionando a área acometida; Não encontrados relatos de estudos clínicos comprobatórios.
História | Origem | Plantio | Habitat
E planta ligada a cultos religiosos na Grécia, Egito e Índia. Apesar do risco de sua utilização interna, costuma ser citada em compêndios de plantas medicinais. Costuma ser confundida, pelo nome, com outra espécie de hera, muito útil, quer e descrita a seguir.
É originária da Europa, Ásia, Norte Africano e llhas Canárias.
É encontrada como ornamental no Brasil, sendo combatida as vezes por sua agressividade pois compromete as estruturas de alvenaria e toma o solo, comprometendo a vegetação circundante.