Hortelã Verde (Mentha spicata)
Planta da família das Lamiaceae, também conhecida como menta verde (CAVALCANTE). Quando se fala em hortelã, a hortelã-verde, a hortelã-pimenta e o poejo são as espécies mais importantes do gênero Mentha, porém a hortelã-peluda também é muito comum em nosso pais. (BUNN)
Partes utilizadas
Folhas inteiras ou cortadas e óleo essencial.
Indicações
Vermes, diarreia e cólicas.
Propriedades medicinais
O óleo essencial e os flavonóides são responsáveis pela ação antiespasmódica e e estimulante das secreções gástricas. (TAVARES), també possui propriedades estimulantes, carminativas, diuréticas e antitérmica.
-
Antiespasmódicas
Princípios ativos
Os principais componentes químicos são os aromáticos transanetol, estragol, metil cavicol, anisol, anis aldeído, anis acetona, limonete, linalol e ácido anísico, cumarinas, flavonoides, rutina, pectina, colina, mucilagens e oxalato de cálcio.
História | Origem | Plantio | Habitat
Famosa erva rica em menthol é matéira prima de muitas pastas de dentes, essa erva é útil no combate aos vermes.
História : As hortelãs tem sido usadas e valorizadas desde o início da história da humanidade, É citada na bíblia junto com a erva-doce e o cominho, no dízimo pago pelos fariseus. Ela aparece em todas as pesquisas de antigas que chegam até nós, seja elas do Egito, Grécia, Roma, ou nos períodos medievais e pré-colombianos. Durante o período do renascimento era usada para clarear os dentes e ainda hoje é ingrediente de muitas pastas de dente (TAVARES).
Curiosidades : Segundo Gerard a hortelã tem um cheiro que alegra o coração do homem, e na Inglaterra no século XVII, era espalhada nos tribunais para proteger os juízes dos germes e do mau cheiro quando os presos chegavam das prisões imundas. Por causa de seu cultivo antigo e moderno a hortelã é considerada uma fugitiva dos jardins, crescendo selvagem nos campos e seguindo os cursos de água natural.
Família
-
Lamiaceae
Referências
BUNN, Karl., Glossário da Medicina Oculta de Samael Aun Weor., Editora Samael Aun Weor, 2012.
CAVALCANTE, Rogério., Fitodontologia - 1 Edição, Clube de Autores, 2009.
TAVARES, Ana Cristina, Mónica R. Zuzarte, Lígia R. Salgueiro., Plantas aromáticas e medicinais: escola médica do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, 2ª Edição - Imprensa da Universidade de Coimbra / Coimbra University Press, 2010.
Como utilizar?