Lobeira (Solanum grandiflorum)
Da família das Solanaceae, também conhecida como fruta-de-lobo, fruteira-de-lobo, jurubeba-lobeira. Arbusto com espinhos, folhas semelhantes à da jurubeba, flores brancas ou azuis.
Partes utilizadas
Folhas, frutos.
Indicações
Afecções das vias urinárias, colesterol, cólica renal e abdominal, diabete, diminuir apetite, espasmo, gordura do fígado, redução da pressão sanguínea.
Modo de usar
- os frutos maduros podem ser consumidos “in natura” e no preparo de doces e geleias de sabor levemente azedo. Também podem ser misturados a outras frutas e empregados no preparo de doces que levam pêssegos ou marmelos;
- infusão das folhas pode ser empregada no tratamento de diabetes, na redução dos níveis de colesterol, em regimes (reduzem as gorduras do fígado e diminuir o apetite), afecções das vias urinárias, espasmos, cólicas renais e abdominais e redução da pressão sanguínea;
- As folhas e o polvilho dos frutos verdes (feito a partir da trituração dos frutos com água) são empregados popularmente no controle da produção de insulina e do nível glicêmico do sangue;
- O polvilho extraído dos frutos verdes: diabetes (restaurar a produção de insulina pelo pâncreas).
Propriedades medicinais
Antidiabética, antiespasmódica, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, hipotensor, lipolítica.
Princípios ativos
Aninos .
Contraindicações | Cuidados
Não é indicada para gestantes, nutrizes e crianças. Segundo crenças da população sertaneja de algumas regiões brasileiras, o fruto da lobeira pode causar males digestivos e envenenamentos. Porém, estudos feitos com a planta não lhe atribuem nenhum efeito colateral grave.
Família
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Solanaceae