Mandioca Brava (Manihot esculenta)
Planta da família das Euphorbiaceae, também conhecida como aipi, aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira, pão-de-pobre, uaipi.
Partes utilizadas
raízes, folhas.
Indicações
Abrir o apetite, feridas, chagas, tumor, abscesso, conjuntivite, diarreia, disenteria, hérnia, inflamações em geral, cansaço, picada de cobra.
Modo de usar
- folhas secas, tostadas e moídas: complemento alimentar, fonte de vitamina A, ferro, cálcio.
- folhas: maniçoba (24 a 48 h para preparar. As folhas são cozidas com carnes, toucinho e temperos).
- farinha da raiz: diarreia.
- chá da raiz: favorece o sono, calmante.
- raiz na alimentação: cozida, frita, paçoca, farinha, purê, bolinhos, pudins, sopas, suflês, pães, bolos, biscoitos, bolinhos de goma, mingau.
- raiz da mandioca brava: fécula, farinha, tapioca, puba (ou carimã), polvilho (ou goma). - suco da mandioca brava (decantado): abrir o apetite.
- Cataplasma das raízes frescas: feridas e chagas.
- chá das raízes por decocção: tumor, abscesso, conjuntivite, diarreia, disenteria, hérnia, inflamações em geral, cansaço, picada de cobra.
Propriedades medicinais
antisséptica, aperiente, cicatrizante, demulcente, diurética.
Princípios ativos
acetona, ácido hidrociânico, ácido oxálico, amido, glucosídeos, linamarina, óleo essencial, proteínas, saponinas, sais minerais, triptofano, vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina), C.
Contraindicações | Cuidados
a mandioca brava tem que passar por um tratamento especial (choque térmico ou mecânico) para a retirada do veneno. Algumas substâncias da mandioca brava causam intoxicação, dependendo da concentração presente na planta. A linamarina, pode levar à morte.
Família
-
Euphorbiaceae