Saponária (Saponaria officinalis L)
Planta da família das Caryophyllaceae, também conhecida como erva saboeira. É um planta selvagem, muito comum que cresce em terrenos arenosos. Também conhecida com o nome de saboeira legítima. Suas flores são cor de rosa, as folhas pontudas e verdes. É uma planta vivaz com hastes de 0,60 centímetros de altura, as raízes são rampantes,a longadas, de cor amarelada. Todas as partes da saponária são úteis a fitoterapia.
Partes utilizadas
Folhas e Raiz.
Indicações
Afecções respiratórias: expectorante; Amigdalites; Afecções da pele: acne, eczema, psoríase; Cosmético em shampoos e sabonetes.
Uso pediátrico: Afecções respiratórias: expectorante; Amigdalites.
Uso na gestação e na lactação: Não há Informação sobre sua armacocinética durante a gravidez e a amamentação, onde seu uso não é recomendado.
Modo de usar
Extrato aquoso, com 10 gramas de saponária, 900 gramas de xarope simples, tomando de 5 a 10 gramas por dia. Decocção na base de 100 por 10000, de dois copos por dia, como depurativo. Não se deve deixar as folhas em maceração na água.. Gargarejo, usado para anginas. Decocção das flores na base de 25 a 30 gramas por litro de água e recomendado contra o reumatismo. Infusão para para edemas e icterícia, juntamente com salssaparrilha e bardana, colocar um punhado de cada erva.
Propriedades medicinais
expectorante, diurética, sudorífera, lepra, gota, reumatismo. Princípios ativos : resina, glicosídio, saponina.
Contraindicações | Cuidados
As saponinas são geralmente inócuas quando ingeridas oralmente, a não ser que haja alguma doença de mucosa (por exemplo, úlceras). Ingestão da saponária pode causar o vômito severo e a diarreia; por esta razão a ingestão deve ser evitada, aconselhando-se seu uso tópico e em doses muito pequenas.
dose elevada e uso prolongado, pode decompor os glóbulos vermelhos.
Superdosagem nefrotoxidade, hepatotoxidade, irritação cutânea e das mucosas.
Toxicologia
As saponinas tendem a ser altamente tóxicas (hemolíticas) apenas quando injetadas.
História | Origem | Plantio | Habitat
Foi introduzida na Inglaterra durante a Idade Média por monges Franciscanos e Dominicanos. No fim do século XVI a erva tinha sido difundida por toda a Inglaterra, de onde veio para a América do Norte. O herbário de John Gerard (1597) a recomendava como um desinfetante tópico para "feridas verdes" e "doenças imundas." Um extraio da raiz é ainda um remédio popular contra a hera venenosa; Até hoje alguns fabricantes de cerveja usam as saponinas da planta, para produzir e manter o colarinho espumoso da cerveja.
Nativa do norte da Europa
Família
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Caryophyllaceae