Taioba (Colocasia antiquorum)
Planta da família das Arasceas, de folhas cordiforme e comestíveis, apresenta folhas grandes, peltadas, cordiformes, de cores que variam do verde ao roxo escuro, quase preto, de acordo com a cultivar. Ele é uma planta acaule, estolonífera e rizomatosa, com rizoma tuberoso que forma cormos espessos e de casca escamosa, fibrosa e de cor castanha, também conhecida como Taro, taioba-de-são-tomé, inhame coco, coco, inhame preto, inhame-branco, taioba, orelha-de-elefante, inhame selvagem.
Partes utilizadas
Folhas, flores, talos e rizomas, sempre cozidos para uso interno ou ralados crus para emplastros no edema reumático.
Indicações
Remove cicatrização de úlceras. Sua raiz é, conforme alguns autores e pesquisadores, serve para atenuar casos de lepra.
Propriedades medicinais
Depurativa, emoliente e cicatrizante.
Princípios ativos
Todas as partes da planta contém ráfides de oxalato de cálcio.
Contraindicações | Cuidados
A ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Tóxico se consumido cru, devido a ráfides de oxalato de cálcio contidas em seus órgãos. Pelo mesmo motivo, não é recomendado o consumo pessoas com gota, artrite ou cálculo renal.
História | Origem | Plantio | Habitat
Ásia Tropical.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo leve e fértil, enriquecido com matéria orgânica, mantido úmido. Por estes motivos é uma excelente planta palustre no paisagismo de lagos e riachos. Planta essencialmente tropical, o taro não tolera o frio, mas pode ser utilizada protegida, na decoração de ambientes internos bem iluminados e em estufas. Multiplica-se por divisão das touceiras ou rizomas.
Família
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Araceae