Zedoária (Curcuma zedoaria)

  • Rubefasciente

Planta de odor agradável, nativa da Ásia e Ilhas do Pacífico, é elemento tradicional da farmacopéia aiurvédica, utilizada para o tratamento de várias enfermidades.

Da família das Zingiberaceae, também conhecida como zedoária , zédoaire, zedoary, curcuma. Planta perene, rizomatosa, apresentando rizoma de forma alongada, de coloração azulada e com ramificações laterais mais finas, bastante semelhante do gengibre. Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. As folhas são bem alongadas e as hastes florais. As folhas são bem alongadas, de cor esverdeadas e pecioladas. As hastes florais surgem somente após a queda das folhas e são compostas por escamas e flores no formato de espiga. Possui um odor agradável, que lembra o da cânfora e do alecrim. O sabor é amargo, picante e suavemente canforáceio.

Partes utilizadas

Rizomas cilíndricos e os ovoides.

Indicações

Bronquite, cálculos renais, úlcera gástrica e duodenais, insônia, colesterol, circulação sanguínea, micoses, aumenta eficácia da quimioterapia e da radioterapia, distúrbios hepáticos, hepatite, resfriados, afecções urinárias, cólica, vômito, tosse, distúrbios menstruais e gastrintestinais, pulmão, dermatose, tônico, estimulante, carminativo, expectorante, diurética, rubefaciente, calmante, colerético, colagogo, antisséptica, antifúngico, gastrite, intoxicação alimentar, flatulências, gota, cálculos renais; insônia; piorreia alveolar, aumentar a secreção biliar, azia, prisão de ventre, cálculo biliar, depurativo do sangue, antibiótica, deter a produção do elemento TXA2 (principal responsável pela hiperemia na gengiva).

Diminui a secreção de ácido clorídrico pelo estômago ao mesmo tempo em que aumenta a produção de bile e facilita a sua liberação pela vesícula biliar. Tem ação bactericida, fungicida e até viricida, principalmente em uso tópico. Isto permite o uso da planta fresca em patologias da boca, como gengivites e periodontites causadas pela placa bacteriana, além de aftas e herpes. Pela sua ação antisséptica, anti-inflamatória e digestiva, é um ótimo medicamento para o mau hálito.

  • Indicações específicas: Rubefasciente

Modo de usar

Infuso ou decocto a 2,5%: de 50 a 200 ml por dia. Tintura: 2 a 25 ml por dia ou 1 colher das de sopa do pó em 100 ml de álcool de cereal a 70 graus e 50 ml de água.

Deixar macerar por 5 dias. Coar. Tomar 1 colher das de café diluído em um pouco de água, de manhã, em jejum, e antes da principais refeições, para estimular a digestão e regularizar o fígado.

Pó: 1 g por dose, 2 a 3 vezes ao dia ou 1 colher das de sobremesa do pó diluído em água ou suco, antes das principais refeições (para normalizar o colesterol). 3 a 6g/dia na forma de decocto, pó ou pílulas. cataplasma , para combater micoses. Aumenta a eficácia da quimioterapia e da radioterapia em tratamentos de câncer.

Infusão: - fígado: 1 colher das de café do pó ou três fatias pequenas em 1 xícara das de chá de água quente. Abafar por 10 minutos. Coar.

Tomar 1 a 2 xícaras ainda morno, antes das principais refeições. - pulmão: 2 colheres das de sopa do pó ou fatias pequenas em 1 xícara das de chá de água. Abafar por 15 minutos. Coar. Juntar 2 colheres das de sopa de mel.

Tomar 2 a 3 colheres das de sopa ao dia (adultos) ou metade (crianças). Tanto os chás, tinturas e extratos dos rizomas são usados contra bronquites, cálculos renais, úlceras gástricas, insônia, para reduzir a taxa de colesterol no sangue e ativar a circulação sanguínea.

Propriedades medicinais

Antisséptica, antifúngica, aromática, carminativa, digestiva, estimulante, esto

Princípios ativos

Os rizomas têm:1,0 a 1,5% de óleo essencial (alfa-pineno, cineol, Cânfora, D-borneol, D-canfeno, ), álcoois sesquiterpenos e zingibereno, amido (50%), mucilagens, alcaloides, resina (3,5%), pigmento curcumina, guaieno, zedoalactona A e B, curcumenona (ciclopropanosisquiterpeno), 2 espirolactonas (curcumanolide A e furanocumarinas B); albuminoides; vitaminas: B1, B2, B6; minerais: Cue, Mg, Flex, P, Na, K.

Contraindicações | Cuidados

Contraindicações/cuidados: não deve ser usada por gestantes nos três primeiros meses de gravidez e lactantes. Evitar uso externo com exposição solar, pois tanto o rizoma quanto o produto processado são fotossensíveis. A superdosagem pode provocar irritação da mucosa estomacal e úlceras. Evitar utilizar mais que 15 g diárias.

Uso pediátrico: Quase todas as indicações para adultos.

Uso na gestação e na amamentação: Não deve ser usada durante a gestação e a lactação.

Precauções: Não causa danos à saúde, nas doses recomendadas.

Efeitos colaterais: Diarreias, dores e distensão abdominais podem ocorrer nos primeiros dias de tratamento.

Superdosagem: Acima de 15g diárias, podem ocorrer efeitos indesejáveis como irritação da mucosa estomacal e úlceras.

Farmacologia

A planta age especificamente sobre o trato gastrointestinal. Inibe a secreção dos ácidos estomacais e promove a secreção biliar. Indicada na prevenção e tratamento de úlceras gastroduodenais, litíase biliar e colesterol.

Ativa a circulação sanguínea e desintoxica o organismo. Sua ação rubefaciente sobre vasos e tecidos é útil nas bronquites e tosses catarrais. Em ensaios com animais a planta apresentou efeito colerético, espasmolítico e antiácido leve. Também houve aumento do tempo de trânsito intestinal. O extrato etanólico (principal princípio ativo ácido éster etílico p-metoxicinamico) é um fungicida potente. Também foi comprovado o efeito anti-tumoral.

Foram isolados 3 compostos no extrato alcoólico com atividade antibiótica contra no Trichophyton rubrum. Impede a produção de TXA2, responsável pela hiperemia da gengiva na piorreia afveolar.

História | Origem | Plantio | Habitat

Foi trazida para o Brasil pelos colonizadores, aparece na primeira edição da Farmacopeia Brasileira. Faz parte da Farmacopeia Aiurvédica.

Habitat: É nativa da Índia Oriental e também é encontrada nas Maleucas, Filipinas e Nova Guiné.

Plantio : Reproduz-se por pedaços de rizomas, que apresentam as gemas, com plantio em solo argiloso, fértil, leve, solto e de fácil drenagem, de preferência onde o clima é temperado e úmido. A colheita do rizoma, com a retirada do solo, ocorre na época em que o vegetal perde a parte aérea, o que acontece após a floração, época em que deve apresentar pigmentos azuis.

Origem : Tem sua origem na Ásia tropical. Cultivado na índia, China e Japão, há muito tempo está aclimatada no Brasil, onde também é cultivada. No período da dinastia Ming um erudito deixou registrado em seus livros que a zedoária, conhecida também por gajitsu, era capaz de curar a má circulação sanguínea.

Família

  • Zingiberaceae

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